A decisão de investir é uma escolha repleta de análises, às vezes, muito complexas sobre o melhor formato, local, e a quantidade a ser aportada. Apesar disso, aprender a investir é um caminho rumo a conceitos básicos, mas também aprofundados, com um toque de personalidade, de acordo com o perfil do investidor e o risco que está disposto a correr.
Com educação financeira sólida, exploração cuidadosa de investimentos alternativos e uma estratégia de diversificação e gerenciamento de riscos inteligente, os investidores podem estar bem-posicionados para alcançar seus objetivos. A paciência, a diligência e a orientação profissional são fundamentais para o sucesso durante a jornada.
Para os investidores que buscam maximizar retornos e diversificar portfólios, investindo além do óbvio, existem três dicas essenciais:
1 - Entendimento do contexto geopolítico global
A economia é extremamente sensível a mudanças geopolíticas, com flutuações envolvendo juros, inflação e variações cambiais, que interferem no volume de dinheiro aportado ou sacado dos diferentes tipos de investimento. Conflitos internacionais geram sanções e restrições aos países envolvidos, que imediatamente resultam em variações do preço de commodities, produtos e serviços.
2 - Conhecimento em diversas áreas de atuação
O entendimento sobre diversos assuntos é primordial não apenas para uma melhor visão de mundo, mas também para saber tomar boas decisões. Leituras sobre antropologia, sociologia, história e filosofia são ótimos complementos para os estudos sobre a economia e o mercado financeiro. Saber como as sociedades foram constituídas e se relacionam é uma forma de prever o futuro, já que a história tende a repetir comportamentos no decorrer do tempo.
3 - Observando outros investidores
A melhor forma de aprendizado se dá ao conhecer as histórias de quem já fez algo diferente para sair do senso comum. A maioria dos investidores tende a ter o mesmo entendimento do mercado e seguir os mesmos passos. Aqueles mais dispostos a arriscar e vislumbrar outros caminhos possuem maiores chances de grandes retornos, mas também de perderem boa parte do dinheiro, já que a oportunidade de acerto é restrita. Portanto, o investidor precisa ter clareza sobre o que está disposto a arriscar.
Isso porque quanto maior o risco, maior o potencial de retorno, como no caso do investimento em startups. Para aumentar a segurança de apostas em empresas nascentes, cada vez mais o modelo de venture builder cresce como alternativa às crises enfrentadas no Brasil e no mundo. Esse mercado associa um dos modelos mais rentáveis de investimento com a segurança de uma estratégia bem acompanhada.
Afinal, os investidores buscam colocar dinheiro onde há governança estruturada e em conjunto com outros investidores, como uma opção à compra da moeda americana ou ao investimento único em formatos que podem ser até mais estáveis. Para investir além do óbvio é preciso se distanciar dos modelos mais tradicionais, que muitas vezes são mais seguros, avaliando o melhor momento e o apetite ao risco.
*Rafael Kenji Hamada é médico, CEO da FHE Ventures e da Health Angels Venture Builder, fundos de investimento no formato de venture builder -
E-mail: rafaelkenji@nbpress.com.br.
Sobre Rafael Kenji
Rafael Kenji Fonseca Hamada é um médico e empreendedor mineiro, especialista em investimentos. Speaker do TEDx FCMMG, Rafael é também palestrante e professor do MBA de Gestão em Saúde 4.0 do BBI of Chicago. É CEO da FHE Ventures, venture builder pioneira em healthtechs, e fundador da edtech Academy Abroad, que tem foco em impulsionamento de carreira. Rafael Kenji é conhecido por seu trabalho no setor de saúde, particularmente em relação ao uso da tecnologia para melhorar a qualidade da assistência médica. Ex-gerente médico da Conexa e ex-diretor comercial do Jaleko, é mentor e palestrante sobre os temas inovação, empreendedorismo, healthtechs, telemedicina e gestão em saúde.
Por assessoria de imprensa
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