Febre nos últimos anos, principalmente entre os mais jovens, o consumo de cigarros eletrônicos no Brasil apresentou um aumento significativo nos últimos quatro anos. Levantamento recente do Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) aponta que 2,2 milhões de adultos (1,4%) afirmaram ter consumido os dispositivos eletrônicos para fumar até 30 dias antes da pesquisa. No primeiro ano do levantamento feito pelo Ipec, 2018, o índice era de 0,3% entre a população, com menos de 500 mil consumidores.
Embora sejam produtos proibidos no país pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2009, a comercialização acontece de maneira ilegal. Mais do que nunca, é preciso que a população tenha consciência de que este produto é um grande vilão da saúde, já que muitos ainda acreditam que seu funcionamento por vaporização, e não por combustão, o tornaria menos prejudicial à saúde.
“Os cigarros eletrônicos contém supernicotina, que é o sal de nicotina, muito mais potente que a substância presente nos cigarros convencionais”, diz o Dr. Fábio Azevedo, Cirurgião Dentista e Consultor do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da S.I.N. Implant System. “No cigarro eletrônico, ao invés do tabaco macerado, é aquecida a nicotina líquida. Enquanto o cigarro tradicional tem o limite de 1 mg de nicotina por cada cigarro, os eletrônicos chegam a até 57 mg da substância por ml do líquido”, completa.
O especialista alerta, ainda, que não é apenas a saúde pulmonar que é prejudicada com o hábito de fumar. “Os adeptos do tabaco, no geral, têm maior propensão à perda de dentes e ao surgimento de doenças gengivais e, ainda, risco aumentado de câncer bucal”, completa. “Especialmente no caso dos cigarros eletrônicos, vale destacar que o vapor líquido emitido pelo dispositivo costuma dar origem a inflamações na cavidade oral e a doenças periodontais”, conclui.
Veja, a seguir, 7 riscos dos cigarros eletrônicos para a saúde bucal:
Mau hálito. Esse é um dos efeitos mais comuns provocados pelo cigarro eletrônico. “O odor desagradável fica retido na boca da pessoa e o mau hálito se torna persistente”, diz o especialista. A halitose aparece porque há uma redução da quantidade de saliva produzida, que fica mais viscosa, favorecendo o acúmulo de bactérias na região. Além disso, a superfície da língua se torna mais áspera, havendo maior acúmulo de saburra, um dos maiores inimigos do hálito fresco.
Doenças periodontais: o tabagismo compromete a circulação sanguínea e prejudica o sistema imunológico, o que pode aumentar o risco de desenvolvimento de doenças periodontais, como gengivite e periodontite. “Essas condições podem levar à inflamação das gengivas, retração gengival e, em casos mais graves, perda óssea”, diz o especialista..
Cicatrização prejudicada: fumantes têm uma capacidade de cicatrização reduzida em comparação com não fumantes. Isso é especialmente relevante em procedimentos odontológicos, como extrações de dentes ou implantes. “A odontologia de precisão considera a saúde sistêmica do paciente, incluindo o hábito de fumar, para adaptar os planos de tratamento focando na redução de riscos associados à cicatrização”, diz o Dr. Azevedo.
Redução da sensibilidade: o vício em tabaco pode prejudicar a sensibilidade dos tecidos orais, incluindo a língua e o paladar. “E, com isso, pode ocorrer uma diminuição na percepção de sabores e texturas, afetando a escolha de alimentos e, consequentemente, a nutrição”, diz o dentista.
Câncer bucal: o tabagismo é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de câncer bucal. Os produtos químicos presentes no tabaco podem causar mutações genéticas nas células da boca, levando ao crescimento de células cancerígenas. “Isso pode resultar em câncer nos lábios, língua, gengivas, revestimento das bochechas e palato”, diz o Dr. Azevedo.
Redução da saliva: fumar causa redução da saliva, devido à irritação das glândulas salivares e danos no revestimento bucal. “A saliva desempenha um papel importante na saúde da boca e também na digestão e qualquer modificação pode gerar efeitos diversos como aumento na incidência de cáries, mau hálito, risco de infecções e doenças periodontais”, alerta o especialista.
Manchas: o tabagismo é conhecido por causar manchas nos dentes ao longo do tempo. “Os produtos químicos presentes nos cigarros, como a nicotina e o alcatrão, aderem à superfície dos dentes, resultando em um tom amarelado ou marrom”, diz o dentista.
Sobre a S.I.N. Implant System: uma das líderes mundiais na fabricação de implantes dentários, com sede localizada em São Paulo (SP), está presente em 22 países. É reconhecida no mercado por agregar valor e conhecimento à comunidade odontológica, por meio de cursos de formação, palestras e workshops, além do apoio a pesquisas científicas. A empresa tem como visão oferecer o que há de melhor e mais seguro na área de Implantodontia, graças a um rigoroso controle de qualidade, aliado a certificações nacionais e internacionais. A S.I.N. abraçou a ideia da tecnologia e da inovação para ajudar pessoas a resgatarem seus sorrisos, promovendo felicidade, saúde e bem-estar. O modelo de negócios é orientado por práticas que envolvem a redução de impactos ambientais, o atendimento humanizado, a promoção da diversidade e da inclusão social. Na governança, os pilares centrais são o respeito às pessoas, a escuta ativa, o compromisso com a ética, o uso consciente de dados e a transparência nas ações. A empresa acredita que viver de acordo com valores e propósitos sólidos é o caminho mais favorável para bons negócios. É assim que a S.I.N. tem construído confiança junto a Clientes, Acionistas, Colaboradores, Parceiros e comunidades locais. A empresa, iniciada em 2003 pelo casal de empreendedores Neide e Ariel Lenharo, hoje integra o grupo Henry Schein, maior fornecedor de produtos e serviços de saúde para consultórios odontológicos e médicos do mundo. Mais informações em www.sinimplantsystem.com.br
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