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Fórum Nacional de Educação Católica: conselheiros e expositores revelam principais destaques do evento

Promovido pela Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (ANEC), o evento teve como propósito o compromisso de impulsionar os diálogos voltados para o desenvolvimento da Educação Católica no Brasil





O Fórum Nacional de Educação Católica, promovido pela Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (ANEC), reuniu líderes e gestores das instituições Mantenedoras de Ensino Superior e de Educação Básica associadas, promovendo diálogo, reflexão e fortalecimento da Educação Católica no Brasil. O evento aconteceu nos dias 21 e 22 de março, em Brasília.


O encontro foi marcado por conferências, palestras, trocas de experiência e com a ExpoANEC, uma exposição que contou com a presença de diversas empresas e os mais inovadores produtos e serviços educacionais do mercado.


Para o Pe. João Batista, o diretor-presidente da ANEC, foi um encontro especial, no qual tiveram a possibilidade de reunir todos os diretores, reitores, presidentes provinciais que mantêm as instituições católicas de ensino. “E, também, foi uma forma de fazer com que essa entidade, de representação nacional, mostre de fato a sua missão, identidade, o seu valor para formação e contribuição para o sistema educacional brasileiro”, declarou.


Ao encerrar o seu mandato como presidente da ANEC no último triênio, Padre João também fez um balanço sobre a sua gestão e destacou a “colaboração, o trabalho em conjunto e a sinodalidade” como um diferencial durante o seu trabalho, 

“Quero destacar a colaboração, trabalho em conjunto, o apoio dos reitores das grandes instituições de ensino como as PUCs e os centros universitários, e principalmente, o aspecto da sinodalidade das instituições menores, elas sentem a importância do trabalho da ANEC, elas buscam isso com muito interesse e fortalecem a razão de ser da ANEC”, ressaltou.


O professor Sandson Rotterdan da PUC/Minas, doutorando em Ciências da Religião e editor-chefe na Revista Senso, participou da mesa redonda que debateu o panorama religioso no Brasil e o impacto nas instituições de ensino católicas. “É fundamental a gente trazer o tema da discussão da transição religiosa para um Fórum como esse, pois, isso nos atinge e nos cabe pensar como escolas católicas — como a gente reage, acolhe e lida com os nossos estudantes e a diversidade no mundo. Acho que é muito importante ter essa capacidade de diálogo para uma construção conjunta”, disse em entrevista à ANEC.  


Na avaliação do Irmão Paulo Fossati, conselheiro da ANEC, o Fórum contribuiu para o aprofundamento específico por uma educação de qualidade no país. “Estamos em um momento importante, em que a ANEC se preocupa com temas da atualidade para as políticas públicas em educação no nosso país. Então, toda a programação foi em torno da nossa contribuição, da nossa identidade, e de temas geradores que estão impactando no nosso currículo e no nosso dia a dia da educação brasileira”, declarou.


Para a Irmã Graças do Colégio Nossa Senhora da Luz de Salvador, o Fórum foi bastante “formativo e integrador”. “Esse momento aqui, além de ser um momento formativo para os gestores, para irmãs e para todas as pessoas, é um momento integrador, é a educação católica pensando vidas, projetando para o futuro a esperança. É um momento riquíssimo de muito aprendizado. E acredito que vamos tornar a educação católica mais fortalecida, mais engajadora e dentro dos princípios daquilo que Jesus Cristo nos ensina. Vamos fazendo a esperança acontecer”, disse. 


Já a Irmã Maria Antonia da Congregação de São João Batista, Batistina de Belo Horizonte, disse que o Fórum foi “provocativo e desafiador”. “É um convite a uma grande responsabilidade e uma mudança de mentalidade muito grande para avançar diante das necessidades atuais”, declarou. 


Ao participar pela primeira vez do Fórum de Educação Católica, Padre Pedro Santana, vice-reitor do Seminário Educandário da Diocese de Petrópolis-RJ, disse que foi uma experiência ótima e enriquecedora. “Primeira vez, que participo deste Fórum e que estou lidando com essa realidade. É muito bom para estreitar laços, conhecer novas realidades e novas opções de trabalho para os nossos alunos. E sempre lembrando aquilo que é o fundamento da educação cristã, o cuidado com as almas e o zelo para com a educação católica”, declarou. 


Frei Edgar, da Rede Educacional Franciscana de Brasília, elogiou a iniciativa da ANEC e disse que o Fórum é o momento ideal para “trocar experiências e tentar colocar em prática algumas ações que deram certo em outras instituições de ensino”. Para ele, o que mais chamou atenção no evento foi a questão de colocar em comum todas as coisas. “Muitas vezes no próprio colégio, a gente segura informações, a gente segura pra dentro de nós, e eu vi que precisamos colocar em comum, muito mais do que parceria, é você colocar em comum e ter essa abertura e um coração aberto”, declarou. 


Nova direção da ANEC


Durante o evento, também foi eleita e empossada a equipe da nova Gestão da Associação Nacional de Educação Católica do Brasil, referente ao quadriênio 2024-2028. Havia apenas uma única chapa para eleição, a qual foi eleita com resultado positivo. 

Ao ser eleito para o cargo de presidente do Conselho Superior da ANEC, Pe. Sérgio Eduardo Mariucci, destacou que pretende responder às demandas da ANEC e da educação católica. 


“A educação é um tema dinâmico que exige constante atualização e constante diálogo. Então, iremos manter o padrão de diálogo, de atendimento, que a Irmã Irani jã fazia como presidente do Conselho Superior e ajudar o Padre João a atender as mantidas, e a manter a relevância de incidência política nos temas que diz respeito a Educação Básica e a Educação Superior nas esferas de construção de leis e de decisões que impactam na vida dos nossos colégios e universidades, e dos temas da educação católica no Brasil”, disse.

Pe. Mariucci também ressaltou que pretende fortalecer a identidade católica na relação com a CNBB. “Notei que nos últimos anos, nos eventos da ANEC, a presença dos bispos tem respaldado muito da nossa atuação e isso é muito importante para nós”, destacou. 


Como diretor 2º presidente do Conselho Superior da ANEC, na nova gestão, Pe. Charles Lamartine, destacou que “estar na ANEC incumbe aos ombros uma grande responsabilidade”. Com 13 anos como sacerdote, ele cita que a educação católica faz parte da sua trajetória, pois se dedicou durante 12 anos à Educação Básica e ao Ensino Superior.

“Em tempos como o nosso, onde a cultura do individualismo permeia as relações e as instituições, pensar em uma associação que nos ajuda a estar juntos, já é um grande diferencial na nossa vida em nós fazer a educação católica. Me sinto feliz, feliz porque a educação católica está na geografia da minha vida, e eu diria que é algo quase ontológico, porque todas as dimensões da minha existência passam, de fato, pelo lugar da educação católica”, ressaltou o Pe. Charles.

 

“E penso que na ANEC, a gente pode ampliar cada vez mais o ciclo de relações da educação católica, inclusive, com outras instituições. Por exemplo, com o próprio Ministério da Educação, algo que rege todas nossas universidades, e que deveríamos e devemos estar mais próximos, sempre no intuito de facilitar a comunicação e garantir no estatuto da educação brasileira a importância do nosso lugar, enquanto educação católica”, concluiu.


Expositores

 

A ExpoANEC contou com mais de 10 expositores de várias áreas ligadas à Educação, desde novos aplicativos para aprendizagem, editorias de livros didáticos e agências de ensino de língua estrangeira.

Uma das empresas presentes na exposição foi a International School, que oferece programa bilíngue para as escolas. Pedro Carvalho, head da área de Growth da International School (IS), ressaltou que a IS é uma grande parceira da ANEC, desde quando a empresa surgiu em 2009.


“Todo ano a gente faz questão de estar presente, com um stand muito grande e muito bonito, trazendo todos os nossos materiais, que casam com a ideologia do que a ANEC pensa e do que os alunos precisam ter dentro do dia a dia na sala de aula. Então, nós temos mais de 400 escolas dentro da nossa base hoje e quase 70% delas são da rede católica. Para nós, é sempre relevante estarmos aqui, para estreitarmos esse laço e reforçar o nosso respeito com os padres e com as irmãs”, finaliza Carvalho.  


Sobre a ANEC


A Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (ANEC) é uma entidade sem fins lucrativos, de caráter educacional e cultural, representante da Educação Católica no Brasil, e reunida em comunhão de valores com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB).

A instituição atua em favor de uma educação de excelência para promover uma educação cristã evangélico-libertadora, entendida como aquela que visa à formação integral da pessoa humana, sujeito e agente de construção de uma sociedade justa, fraterna, solidária e pacífica, segundo o Evangelho e o ensinamento social da Igreja.

A associação também tem como objetivo proclamar a liberdade de ensino consagrada na Declaração Universal dos Direitos Humanos, na Constituição da República Federativa do Brasil e nos ensinamentos do magistério eclesial; promover a pesquisa científica, a extensão social e o desenvolvimento cultural a serviço da vida e representar a educação católica no país, em seus diversos níveis.

A ANEC atua em 900 municípios do Brasil, realiza 172 obras sociais e tem como associadas 1050 escolas, que incluem Creche, Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio, e 83 instituições de Ensino Superior, que atendem a mais de 1,5 milhão de alunos, além de 353 mantenedoras. 



Por assessoria de imprensa

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