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Mobilidade urbana: 4 tecnologias do "futuro" já implantadas no transporte público brasileiro

Biometria facial, câmeras, pagamento online e mais. Conheça as tecnologias que são a chave para outras inovações



Já parou para pensar que há duas décadas, a população brasileira pagava a passagem de ônibus com um vale-transporte, sem qualquer tipo de segurança e um trabalho gigantesco e manual de controle e gerência? Ter um smart card em mãos, implementado em 1997 pela Empresa 1 (empresa1.com.br) no Brasil, com o crédito eletrônico para pagar a passagem do transporte público, parecia naquele momento o ápice da praticidade e modernidade. Mas de lá pra cá, a tecnologia avançou e são muitas as inovações presentes que, às vezes, passam despercebidas pelos usuários.


Andrea Trede, Gerente de Produtos da Empresa 1, centro de inovação em mobilidade urbana e pioneira da bilhetagem eletrônica no Brasil, lista as principais tecnologias que já estão disponíveis e representam os primeiros passos para o futuro da mobilidade urbana. Elas se tornaram essenciais para que o sistema brasileiro de transporte público ofereça mais qualidade e conforto para os passageiros, controle e monitoramento ativo dos serviços, possibilitando a construção dos próximos passos para cidades inteligentes. Confira:


Controle de uso de benefícios


A biometria facial é a tecnologia utilizada para a funcionalidade de controle de uso de benefício no transporte e está presente em muitos ônibus brasileiros. Ela é implementada em conjunto com o sistema de bilhetagem, de forma automática, e faz a diferença no controle de uso de benefícios da cidade.


Para atuar contra as fraudes, a biometria facial é mais que uma tecnologia de ponta, ela representa a capacidade de recuperar um prejuízo gerado pelo uso indevido de benefícios. Dentre suas capacidades, destaca-se o acompanhamento da evolução da face do usuário por meio do armazenamento de novos templates gerados a cada utilização e o uso de algoritmos de aprendizado contínuo, tornando o controle progressivamente mais eficiente.


Como solução, um processo de controle e monitoramento de uso de benefícios tarifários tornou-se cada vez mais necessário no transporte público, independentemente da existência ou não do subsídio do governo. “A funcionalidade utiliza a tecnologia de biometria facial para realização do controle do uso de benefício, a fim de fornecer um transporte coerente com a necessidade do município, reduzindo custos com a atenuação da fraude”, explica Andrea.

De acordo com um estudo feito pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), as gratuidades no transporte equivalem, em média, a 21,7% da receita total do segmento. É um número expressivo e seu uso deve ser controlado para melhor gestão da operação de transporte.


Câmeras em prol da segurança


Pode até parecer invasivo ser monitorado dentro do ônibus, mas as câmeras em transportes públicos são responsáveis por evitar assédio, furto, assalto e até má conduta do motorista. As câmeras, estrategicamente posicionadas, além de atuarem como inibidoras para os crimes, agem como controladores de ações e comportamentos contra a lei, incluindo fraudes e depredação dos veículos.


Tecnologias mais atualizadas também ajudam a prevenir acidentes de trânsito, além de garantir maior conformidade em todas as ações tomadas pelo motorista, como um simples fechar de portas no momento adequado. Existem outras tecnologias, que agregadas com o sistema de câmeras avaliam o comportamento do condutor no trânsito, as condições de trabalho, a velocidade adequada, freadas bruscas, entre outras funcionalidades.


Validadores online


Os validadores são os principais agentes para o controle de acesso ao transporte urbano e, quando atualizado tecnicamente, permite a oferta de uma multiplicidade de serviços. Um desses serviços é o ônibus online, que permite a troca de informação direta entre o sistema de bilhetagem e os veículos, e com isto a atualização de informações como cartões perdidos, roubados, fraudados e a atuação imediata para bloqueio destes cartões.


A bilhetagem eletrônica, é entendida como sendo item básico para a modernização do transporte público. Mas isto não quer dizer que os serviços ofertados por ela sejam básicos, muito pelo contrário: a bilhetagem pode ofertar serviços de cadastramento de usuários de benefício, compra de recarga para cartão de transporte, ticket QR Code com pagamento via boleto, cartão de crédito ou PIX. Estas funcionalidades estão disponíveis via aplicativos web e para celular, e resultados imediatos, eliminando a necessidade de atendimento presencial e reduzindo o custo operacional. A segurança é um atributo presente em todas as funcionalidades disponibilizadas pela Empresa 1, que utiliza SAM (gestão de segurança) e protocolos de criptografia em seu sistema.


Bilhetagem multisserviço


Já existe a realidade da plataforma de bilhetagem baseada no conceito multisserviços. Isso quer dizer que ela permite a inclusão de novos recursos e funcionalidades, seja na própria plataforma de bilhetagem ou combinando funções e capacidades de outros sistemas, como gestão de frotas, monitoramento de câmeras, integração com o console do motorista entre outros recursos embarcados.


O Sigom Cloud, plataforma de bilhetagem da Empresa 1, chama a atenção por dar possibilidades de customização para o operador de transporte, garantindo agilidade e flexibilidade para a integração da bilhetagem com outros sistemas, atuais e futuros. O sistema é ofertado em nuvem e permite flexibilidade, agilidade e maior gestão e controle da operação, economia com manutenção, integração entre sistemas, entre outros diferenciais.


Preparando o terreno para o futuro da mobilidade


Andrea Trede, Gerente de Produtos da Empresa 1 ainda reforça que, com a evolução constante da tecnologia, toda empresa de mobilidade deve, ainda, se atentar a dois fatores essenciais ao implementar qualquer inovação aos transportes públicos: convergência tecnológica e arquitetura escalável.


“A premissa de ter uma plataforma de bilhetagem apta a ser integrada com outras tecnologias, sejam elas do mesmo fornecedor ou não, é para que o operador possa ter autonomia para escolher as soluções que considera ideais para o seu negócio. Dessa forma, as empresas de tecnologia voltadas para mobilidade deixam de pensar localmente, e passam a focar em uma solução que resolva os problemas da operação do seu cliente, da qualidade do serviço prestado em prol da população e em busca de uma mobilidade inteligente para a cidade. Um sistema de bilhetagem baseado em interconectividade física, digital e operacional, é a porta de entrada para modelos de negócio mais inteligentes, novos serviços para os passageiros e geração de receitas acessórias”, reflete a Gerente de Produtos da Empresa 1 sobre convergência tecnológica.


Já no que tange a arquitetura escalável, critério primordial para qualquer investimento em modernização e inovação, o critério principal é a modularidade e padronização de interfaces do hardware e software da solução. A arquitetura da solução deve permitir o crescimento e modernização tecnológica de forma modular, gradual e crescente. Imagine ser obrigado a trocar todo o equipamento recentemente implantado para atualizar a comunicação via 4G para 5G?


Para além da tecnologia, é assim que devemos pensar e construir um ecossistema de negócio para transformação da qualidade de vida das pessoas na cidade.




Por assessoria de imprensa






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