Outro fato relevante que muita gente não se dá conta, ou não percebe, é que não são somente as festas de aparelhagens que provocam poluição sonora. Carro-som, ruídos dos maquinários da construção civil (a terrível maquita) e dos motores de carro, as buzinas e ambientes de muita aglomeração também contribuem para o tormento.
A fonoaudióloga Izi Pardal relembra que o volume de som a partir de 50 decibéis (dB) já é prejudicial à saúde humana. “A própria Organização Mundial da Saúde reconhece isso! E a partir de 75 decibéis (dB) a poluição sonora se torna mais séria, inclusive podendo resultar em perda auditiva irreversível mediante exposição prolongada rotineira e de até oito horas”, explica.
O tratamento pode ser feito à base de medicamentos, chegando até o uso de aparelhos auditivos. Segundo a especialista, zumbido no ouvido ou a sensação de ouvido tampado, a necessidade de aumentar o volume da televisão e a repetição do que foi dito já são sinais de alerta que podem indicar problemas causados pela poluição sonora. “Outra consequência é o estresse e a dificuldade para conseguir dormir”, acrescentou Izi.
“Além de afetar a concentração, o ruído excessivo e constante pode provocar outros problemas à saúde humana, como: agitação respiratória, aceleração da pulsação, aumento da pressão arterial, dor de cabeça, gastrites, estresse, fadiga, depressão e ansiedade”, acrescentou a fonoaudióloga.
Por assessoria de imprensa
Komentarze