O Boletim de Mineração 2023 mostra que a produção de minério gerou, em valores, R$ 145 bilhões, equivalente a 42,3%, do país. O que faz do estado o maior contribuidor do Brasil.
A Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fasepa), lançou oficialmente no mês passado o “Boletim de Mineração 2023”, onde o Pará se destaca como o segundo estado com a maior produção mineral do Brasil. O estudo destaca a importância da produção mineral paraense no cenário nacional na última década.
O Pará é uma das maiores províncias minerais do mundo com uma riqueza e diversidade de minérios como: bauxita, cobre, ferro, caulim, ouro, níquel, manganês e calcário. O que atrai grandes investimentos contribuindo positivamente na geração de emprego, renda, melhorias sociais, bem como o aquecimento da economia do estado. Em 2021, de acordo com levantamento feito pela Fundação, o setor mineral registrou mais 325 mil postos de trabalho, direta e indiretamente.
De acordo com a Agência Nacional de Mineração (ANM), o estado tem se mantido acima de 20% na participação brasileira, obtendo uma produção de 369,4 milhões de toneladas de minério em 2021, equivalente a 21,2% da participação na produção nacional. O Pará alcançou o segundo maior valor de exportação mineral, com US$ 15 bilhões, favorecendo a balança comercial e o aumento do Produto Interno Bruto (PIB).
Todos os dados citados acima, apontam que a mineração é um dos gigantes pilares econômicos no Pará e ressalta a importância do setor mineral para o crescimento do país.
Um dos futuros empreendimento minerário do Pará é o Projeto Volta Grande (PVG) da Belo Sun Mineração, subsidiária da canadense Belo Sun Mining Corp., localizado no município de Senador José Porfírio. O projeto recentemente foi considerado apto pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) para receber licenças ambientais, no que concerne ao componente do Patrimônio Cultural. O PVG está no aguardo apenas da licença de instalação, que agora tem o seu licenciamento de responsabilidade do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), como definido pelo TRF1, em Brasília, no último 11 de setembro.
O Projeto Volta Grande já atua junto às comunidades, com intuito de qualificar e consequentemente utilizar a mão de obra e fornecedores locais proporcionando um ambiente colaborativo e de construção com os moradores que estão na área de influência do empreendimento.
Impacto econômico na região
O projeto visa à instalação de uma mina e usina de beneficiamento industrial para a extração de 60 toneladas de ouro na região do Xingu, num período de 12 anos, com a possibilidade de se estender devido ao grande potencial mineral da região. O projeto gerará inúmeros benefícios econômicos e sociais, como se pode ver abaixo:
Compromissos socioambientais
Por assessoria de imprensa
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